"Se você quer ser bem sucedido, precisa ter dedicação total, buscar seu último limite e dar o melhor de si." Ayrton Senna

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Qual a direrença de VERIFICAÇÃO e VALIDAÇÃO?

VERIFICAÇÃO é o processo onde se realiza revisões ou inspeções sobre os produtos e artefatos gerados nas diversas etapas do processo de teste.
VALIDAÇÃO é o momento que se avalia se o sistema desenvolvido atende aos requisitos do projeto.
Na validação temos 4 tipos de testes, são eles:


  1. Teste Unitário: São testes realizados na estrutura interna de um sistema, aplicado ao menor elemento testável (unidades). Para realização destes testes temos algumas ferramenta como: JUnit, Cactus e outros.

  2. Teste de Integração ou Iteração: Este teste visa garantir que a nova funcionalidade a ser integrada no sistema não irá conflitar com aquilo já construído.

  3. Teste de Sistema: Tem como objetivo, garantir a integridade, funcionalidade e qualidade do sistema, este teste é realizado pelo analista de teste.

  4. Teste de Aceite: Último teste de validação, este teste visa homologar o sistema de acordo o que foi definido em seus requisitos.

Veja imagem abaixo, onde mostra os tipos de testes e seus responsáveis:

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Ciclo de Vida de Testes


O Ciclo de Vida dos Testes é composto de 5 fases: Planejamento, Preparação, Especificação, Execução e Entrega.

Veja abaixo as atividades desenvolvidas em cada fase:
Planejamento: Nesta fase é elaborada a Estratégia de Teste e o Plano de Teste.
Preparação: O objetivo desta fase é preparar o Ambiente de Teste (equipamentos, pessoal, ferramentas de automação, massa de testes) para que os testes sejam executados conforme planejados.
Especificação: Nesta fase temos as seguintes atividades: Elaborar/ Revisar casos de testes e Elaborar/ Revisar roteiros de testes.
Execução: Os testes são executados e registrado os resultados obtidos.
Entrega: Esta é a última fase do ciclo de vida de testes, onde o projeto é finalizado e toda documentação é arquivada.

Retorno de Investimentos (ROI) aplicado ao teste de software.

Para entrarmos neste assunto, começo com a seguinte pergunta:
Qual o custo de um defeito para uma empresa, quando este é encontrado em produção???
Bom, está resposta é relativa pois depende da criticidade deste defeito e o impacto deste com relação ao negócio. Vale frisar, que defeitos encontrados em produção são mais caros em comparação aos defeitos encontrados na análise e construção do sistema.
Podemos citar alguns acontecimentos que geraram prejuízos ao negócio, quando foram encontrados defeitos em produção.

Confira os acontecimentos abaixo:
A Sefaz deixou de arrecadar e realizar os pagamentos de seus funcionários.

http://www.portalct.com.br/n/6f28bac5aea27bab287de5bd4f0b90f2/por-falha-em-sistema-sefaz-nao-arrecada-e-nem-real/

Recal de Montadora para alguns veículos gera alto custo.

http://www.motorpasion.com.br/peugeot/citroen-e-peugeot-fazem-recall-do-206207-ne-c3-pelo-mesmo-defeito

Estes acontecimentos acima mostra-nos, que os problemas ocasionados em produção, relacionados a falha no software e ausência de testes provoca a inúmeras perdas.
Muita das vezes compromete a imagem da empresa, o serviço e confiança e isto acaba tornando-se irreversíveis e o dano ainda maior.

Rex Black, engenheiro de software e diretor fundador da RBCS, fez um minucioso estudo sobre o retorno de investimento em teste de software.
Este artigo foi publicado no livro Managing the testing process, onde afirma que existe uma progressão do tipo "dez, cem e mil" se comparado o defeito encontrado na fase de desenho, codificação e produção.

Resumindo o retorno de investimentos (ROI), será maior a medida que investimos em testes.
Ter uma equipe de testes, com profissionais capacitados e um ambiente que favoreça o desempenho de suas atividades, reduz significadamente prejuízos futuros.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Regra 10 de Myers

Regra 10 de Myers, o que é isso?? Talvez você esteja questionando...É de comer? É uma nova modalidade do esporte? Não, nada disso.
A Regra 10 de Myers, foi criada por Glenford Myers, um dos pioneiros na área em testes de software, esta regra estabelece que o custo da correção de defeitos é bem mais custoso quanto mais tarde o defeito é encontrado.
Ou seja, um defeito encontrado em produção custa muito mais do que se fosse encontrado na fase de análise ou em modelos de dados.
Glenford Myers, além de contribuir com o conceito da "Regra 10 de Myers", foi também o autor do livro The art of software testing, lançado em 1979, este livro tornou-se uma das bíblias da qualidade de software.
Abaixo imagem gráfica, com o custo da correção dos defeitos.


Imagem retirada do livro (Base de Conhecimento em Teste de Software, São Paulo, 2007)

Na imagem acima, podemos observar, que um defeito encontrado em produção é mais custoso se fosse encontrado nas fases anteriores, como: Desenho, Especificação e Construção.

Lembre-se um bom teste feito no ínicio do projeto, onde é feita a análise dos requisitos, documentação do projeto, resulta em economia de tempo e custo para o projeto, além de garantir a qualidade dos requisitos e documentos que servirão para construção do novo sistema.